11 agosto 2009

7 de Junho; Escalona - Sarvisé, 56 km






A etapa-rainha da Transpirenaica: resume-se a uma subida e uma descida, atingindo os 2210 metros de altitude. Desde o início, em Escalona, até ao ponto mais alto, são mais de trinta quilómetros sempre a subir, vencendo um desnível de mil e seiscentos metros.
O dia amanheceu com o céu azul, mas foi-se progressivamente toldando ao longo do dia, embora não tenha chovido.
Os primeiros quilómetros são a subir ligeiramente por uma estrada entre montanhas a pique; é um autêntico desfiladeiro, acompanhando o curso de um rio. Antes de chegar a Nerín, a estrada torna-se mais empinada, sobretudo nos últimos quilómetros. Nesta povoação era necessário abastecer de água, pois daqui para a frente não havia rigorosamente nada, a não ser montanha. De Nerín até ao topo da Sierra de las Cutas são mil metros de desnível sem pontos de recuperação, apesar de ser uma pista de bom piso e sem dificuldade técnica. A temperatura foi descendo e quando atigimos o topo estava frio. A paisagem lá no alto é impressionante e compensa bem a dureza da subida.

Depois de várias fotografias, preparámo-nos para a descida, que consiste na continuação da pista larga e sem problemas, mas que se torna cansativa por ser longa. Parámos em Torla para almoçar e ficámos com apenas sete quilómetros a descer para o resto do dia.

Mas o que parecia simples complicou-se bastante; ao sair de Torla, entrámos num caminho extremamente técnico, junto a um rio, que nos tomou muito tempo. Os últimos dois quilómetros foram por estrada e chegámos tranquilamente a Sarvisé, onde ficámos instalados no Hostal Casa Frauca.



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